OBSERVADOR DA QUALIDADE

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FAZER O QUE GOSTA OU GOSTAR DO QUE FAZ? (Parte III - final)

Mais recentemente, ao ler também na revista Veja (edição 1881, de 24.11.2004), artigo de Stephen Kanitz, professor titular da USP, MBA em administração por Harvard, obtive alívio completo da culpa que senti ao ler a entrevista de Domenico De Masi. O título era “Fazer o que se Gosta”, e, na mesma linha de raciocínio de Rogério Caldas, diz que, na escolha da profissão, a recomendação de “muitos tios, pais e orientadores vocacionais para todo adolescente fazer o que gosta”, é um conselho confuso e equivocado. Stephen Kanitz ensina ainda algo que vai explicar porque este assunto está aqui neste site, que é dedicado à Qualidade: “Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer o seu trabalho com esmero, bem feito. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da QUALIDADE e da perfeição”.

Depois de tudo isso, firmei minha convicção de que o resultado mais provável da crença cega nessa teoria de que “só se deve fazer o que se gosta” é uma cada vez maior legião de pessoas profundamente frustradas.

De qualquer modo, no início de junho de 2005, participarei de um treinamento denominado Career Fair, promovido pela revista Você S.A. na cidade de São Paulo. Domenico De Masi será o principal palestrante do evento, que contará também com outros ilustres experts em negócios e carreira. No dia em que o sociólogo italiano falar, quero estar na primeira fila, esperando uma oportunidade para questioná-lo sobre o assunto. Depois eu conto...      >>> Parte I  >>> Parte II