FAZER O QUE GOSTA OU GOSTAR DO QUE FAZ? (parte II)

 

Passado algum tempo, caiu em minhas mãos o livro “A Vida é um Combate, Sucesso é Dor”, de Rogério Caldas (Editora Markação, 2003). O autor não tem a mesma fama de Domenico De Masi, mas é um palestrante muito considerado no Brasil todo, consultor e conferencista de diversas empresas de porte, entre elas o Grupo Votorantim, o Bradesco, a Caixa Econômica Federal, as Lojas Colombo, a Volkswagen, a Fiat e a General Motors, além de associações comerciais de diversos estados. No livro há um capítulo intitulado “Sucesso é fazer o que você não gosta!”. Por aí já dá pra ver que, durante a leitura, passei a me sentir mais amparado em minhas opiniões e aliviado de culpa.  Rogério Caldas diz que a expressão “sucesso é trabalhar ou fazer aquilo de que você mais gosta” não está por si só incorreta, mas encerra um pouco de “poesia” e alerta para o perigo da má interpretação. Afirma que não existe no mundo uma só profissão que apresente apenas pontos positivos.  Estabelece uma diferença crucial: o que se deve é GOSTAR DO QUE FAZ que é adaptar-se ao seu trabalho atual, mesmo sem estar apaixonado por ele. É fazer as tarefas sem cara feia, sem reclamações. É ter jogo de cintura para contornar as arestas até chegar ao seu sonho que, aí sim, é FAZER O QUE GOSTA, que é uma descoberta que pode levar muitos anos.

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