OBSERVADOR DA QUALIDADE

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PINGOS NOS IS

Às vezes sinto engulhos quando ouço pessoas repetindo que o problema do Brasil é a “ineficiência do estado”. Ok, de acordo: o setor público brasileiro é ineficiente, atende mal ao cidadão, não devolve condignamente em serviços os altos impostos que são pagos ou que dão um trabalhão danado pros sonegadores.

O problema é não reconhecer, ou não enxergar, sabe-se lá por que (ingenuidade, ignorância ou má fé mesmo), que o setor privado também não é a oitava maravilha em termos de eficiência ou bons serviços, com honrosas exceções.

Vejam só estes casos, ocorridos recentemente:

1) Faz uma semana, minha operadora de celular “cortou” meu telefone por falta de pagamento, quando a quitação fora efetuada rigorosamente na data marcada. Reclamei, reconheceram a falha, pediram desculpas e prometeram corrigir a situação em, (pasmem!) até 24 horas! Era o procedimento, disseram! Evidentemente me recusei a esperar esse tempão pra que consertassem um erro deles. Restabeleceram a linha em meia hora, mas só depois que eu ameacei chamar a polícia! Sim, a polícia, porque do PROCON parece que eles não têm mais medo.

2) Ainda da mesma operadora: há dez dias, em Curitiba, meu aparelho repentinamente passou a mostrar a mensagem “sem serviço”.  Liguei de outro celular e eles disseram que não havia problema nenhum com o sinal na região e que então era o meu “chip” que estava com defeito. Orientaram-me a ir a uma loja “física” para resolver a questão. Desloquei-me até a tal loja, pois afinal precisava muito do celular. Ao chegar fui informando de que, na verdade, o problema era sim no sinal da operadora na região, que estava afetando alguns números, com previsão de normalização para dali a algumas horas. Era só esperar. Nada a ver com o meu “chip”. Quando manifestei (com educação, mas com veemência sim) minha indignação por ter saído de casa desnecessariamente, a mocinha de lá ainda se achou no direito de ter um “piti”. Precisei lhe dar uma consultoria grátis sobre como tratar uma queixa de cliente... Aí me dei ao trabalho de fazer uma reclamação por telefone (levou mais de uma hora, mas não conseguiram fazer com que eu desistisse). No dia seguinte alguém da operadora me ligou pedindo desculpas e dizendo que haviam providenciado “retreinamento” para a atendente que me recomendara ir à loja. Então tá, “me engana que eu gosto”...  (abril/2011) >>segue