RECICLAGEM
TAMBÉM NO CONHECIMENTO
Quando eu era criança
sempre ouvia dizer que era muito difícil ser médico, pois exigia que o
sujeito nunca parasse de estudar. Evidentemente, não foi por esta razão que
deixei de ser médico. Minhas limitações para a profissão são de outra
natureza.
No entanto, o que se
constata hoje, na verdade, é que parece não existir nenhuma profissão que,
em maior ou menor intensidade, não exija do profissional a constante
atualização. Dizem até que se começa a ficar obsoleto no dia seguinte à
formatura, caso a pessoa não esteja permanentemente buscando os novos
conhecimentos que surgem (e aqui cabe perfeitamente o gerúndio).
Mas, o aprendizado
não precisa ser necessariamente doloroso ou custar mundos e fundos.
Realmente, parte importante deste processo pode não custar absolutamente
nada, se forem aproveitadas as oportunidades surgidas no dia a dia,
principalmente para quem está começando.
Vejam duas situações
extremamente simples, mas que ilustram bem o que quero dizer aqui.
Caso 1 – A
telefonista de uma concessionária de automóveis não sabia se a empresa tinha
borracharia. E um cliente estava ao telefone, perguntando isto. Ela
simplesmente transferiu a ligação diretamente para a oficina, que deu a
informação ao cliente. E a telefonista continuou sem saber...
Caso 2 – Na padaria
do supermercado, o aprendiz de atendente não sabia informar se determinado
pão era de farinha integral ou não. Chamou o padeiro, que se deslocou da
produção para dar a informação diretamente ao cliente que perguntava. O
novato não se interessou em ouvir a explicação e continuou sem saber. Numa
outra vez, quando alguém perguntar, vai ter de chamar o padeiro de novo!!!