OBSERVADOR DA QUALIDADE

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O GERENTE E A “TROMBA” DA MOÇA (2)

Quando chegou a sua vez, Apolônio cumprimentou amistosamente a atendente. Ela não lhe dirigiu o olhar, nem respondeu ao cumprimento. O atendimento foi rápido. Quando estava saindo Apolônio disse “obrigado”, sem resposta. Aí então ele resolveu voltar e disse: “Moça, você está com algum problema? Ela retrucou, rispidamente: “Ué, por quê?”. Apolônio lhe respondeu: “É que estive lhe observando desde que cheguei aqui e notei que, ao atender aquela senhora, você não olhou nem falou com ela... Depois, eu lhe disse boa noite, você não respondeu e nem me olhou na cara. Nem o meu “muito obrigado” você retribuiu... Além disso, tá com essa cara de “enterro” aí... Você deve estar com algum problema!”. Após alguma hesitação, a funcionária respondeu: “Pois tô mesmo! Tô com uma cólica que não me agüento mais! Apolônio admirou-se: “Puxa, e até quanto você vai ter de ficar aí? Ela explicou que só poderia ir embora depois da 22 horas, horário em que o estabelecimento fechava. Era época de Natal e Apolônio viu que outras moças estavam realizando tarefas internas, como fazer pacotes... Viu também um sujeito que parecia ser o gerente, andando esbaforido pelos corredores, carregando caixas e conferindo as prateleiras de mercadorias. E a moça ali, numa situação de absoluto desconforto, que certamente lha traria danos para sua própria saúde e para a imagem da empresa! Apolônio não entendia como o gerente não enxergava uma coisa daquelas e, pelo menos, não colocava a pobre coitada pra realizar algum trabalho interno. Certamente ele estava muito ocupado, fazendo o seu “serviço de gerente”, carregando caixas pelos corredores do supermercado... Apolônio acha que na verdade, entre as atribuições mais importantes de um gerente está sim, observar o estado de espírito e até físico de seus subordinados, e não ficar carregando caixas pra lá e pra cá... Apolônio também acha que o gerente devia até mandar a moça pra casa, que seria mais producente para a empresa.  >>Segue