OBSERVADOR DA QUALIDADE

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MEDIOCRIDADE FESTEJADA

(ou “Em terra de cego quem tem um olho é rei”)

 

O jogador Romário, do Vasco da Gama, foi o maior goleador da principal divisão do Campeonato Brasileiro de futebol, em 2005. Que me perdoem os corintianos campeões da competição (bom dia, meu filho), mas não falta mais nada para “certificar” a baixíssima qualidade do futebol atualmente praticado no Brasil pelos atletas que nos restaram por aqui. E digo isto não por causa da idade do Romário, mas pela forma displicente com que sempre conduziu o seu ofício, sendo continuamente um péssimo exemplo para qualquer profissional, seja lá de que área for. Apologista da malandragem, nunca treinou muito. Não aperfeiçoou - pelo contrário, dilapidou - o talento que recebeu da natureza. Já faz tempo que é considerado um “ex-jogador em atividade”... E, o que é pior, boa parte da mídia esportiva, igualmente decadente, fica aplaudindo isso...

Como esta é uma coluna dedicada à Qualidade, vamos a fatos e dados para amparar esta opinião, utilizando o juízo das “informações comparativas pertinentes”, previsto no modelo do Prêmio Nacional de Qualidade (PNQ). Romário, o artilheiro do campeonato, fez 22 gols, seis de penalidades máximas (cobrou dez pênaltis, portanto perdeu 40 por cento, o que é um índice de erro muito alto). O jogador Rogério Ceni, do São Paulo F.C., fez dez gols, um pouco menos da metade dos marcados pelo primeiro colocado na artilharia. Com um detalhe: Rogério Ceni é goleiro...

Agora estão querendo fabricar gols para que o Romário atinja os mil e seja equiparado ao Pelé. E aí vai ser como a comparação do Maguila com o Eder Jofre...

E quem está dizendo isto aqui não é nenhum rubro-negro despeitado, mas um legítimo vascaíno...

(janeiro de 2006)