OBSERVADOR DA QUALIDADE

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BURRO É O PRECONCEITO

Já faz algum tempo que tomei uma singela decisão na minha vida: não conto, nem acho mais graça em piadas de conteúdo étnico. Mesmo aquelas inocentes e deliciosas, de lusitanos. Posso no máximo dar um sorrisinho amarelo, desses pra não perder o amigo. E não tem nada a ver com essa onda do “politicamente correto”... Acredito que tal tipo de gracejo ajuda a disseminar o preconceito e o racismo, sentimentos que revelam o grande atraso cultural de quem os manifesta e que são inconcebíveis nos dias atuais, seja no ambiente profissional, no social ou no familiar. É impressionante como existem pessoas que, de tanto ouvirem essas anedotas, não conseguem separar a fantasia da realidade e acham que português realmente é burro, que turco quer passar os outros pra trás, que os nordestinos e os negros são indolentes (pra dizer pouco) e que polaco é “o negro do avesso”; que alemão é, das duas uma, ou neurótico por limpeza ou então, no outro extremo, totalmente desapegado dela; que judeu é isso, que americano é aquilo, italiano é “não sei o que”, e por aí vai... Ah, e ainda têm aqueles que crêem piamente que todas as mulheres louras são irremediavelmente tapadas...

E aqui vai um alerta aos jovens que estão iniciando sua vida profissional: como se sabe, as empresas (as melhores é claro) querem trabalhadores qualificados. Esta qualificação inclui saber respeitar diferenças culturais. E respeitar diferenças culturais significa não ter qualquer tipo de preconceito.