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Na edição de 9 de junho passado, li no jornal Gazeta de Povo, de Curitiba, li uma pequena nota de menos de um quarto de página, perdida no meio da publicidade de uma grande loja de departamentos: “Excesso de carga reduz vida das estradas”. Começava dizendo que a falta de investimentos não é o único fator responsável pelas péssimas condições de grande parte das rodovias do país. Na verdade, esse problema é visível “a olho nu”. Basta observar a quantidade de veículos de carga transitando em terreno plano a dez, vinte quilômetros por hora em... Como considero que esse fato reduz não só a vida das estradas, mas também tira vidas nas estradas, decidi pesquisar um pouco mais. Entre outros, encontrei um texto no site da Concepa (www.concepa.com.br), que é a concessionária da Rodovia Osório - Porto Alegre, reproduzido a seguir, em parte: A carga em excesso reduz a vida útil do pavimento.(...). O peso extra contribui para o surgimento de buracos e torna as estradas menos seguras. O asfalto danificado pode gerar acidentes graves, pois caminhões com excesso de carga perdem estabilidade: uma curva normal pode redundar em tombamento do veículo. Segundo o DENIT, seis em cada dez caminhões envolvidos em acidentes estão sobrecarregados. O excesso de carga não é bom negócio para ninguém. E o primeiro a perder é o caminhoneiro: a sobrecarga danifica o veículo, requerendo, portanto, gastos adicionais com manutenção. As transportadoras perdem em função da concorrência desleal.(...) Além disso, uma rodovia com pavimento ruim aumenta o tempo de viagem e o consumo de combustível. (...) A degradação antecipada do pavimento onera o usuário das rodovias, pois obriga a recuperação antes do prazo previsto (...). O que o país carece é de regras atualizadas e de uma fiscalização eficaz por parte das autoridades, para coibir esses abusos”.

Fica aqui a pergunta: por que isso não acontece?  Também não tenho certeza da resposta. Apenas desconfio...

(Esta nota vem ao ensejo de tímidas notícias dando conta de que, finalmente, nesta primeira semana de julho de 2005, vai se começar a fazer algo concreto a respeito da precariedade do estado da BR 280 entre Mafra e Canoinhas). <<<volta