OBSERVADOR DA QUALIDADE

Você nunca mais vai aceitar nem fazer as coisas do mesmo jeito.

Home

O que é este Site

Monografia

Profis

Curso

Casos de Qualidade

Fale Conosco

 

“FALEM MAL, MAS FALEM DE MIM”

O presidente Lula causou grande alvoroço no final do ano passado ao dizer um palavrão num discurso em evento lá no Maranhão. Há especialistas dizendo que Lula usou de propósito a palavra, para conseguir cobertura da mídia a um acontecimento sem nenhuma graça e para disfarçar a sua atual grande amizade com a família Sarney. E conseguiu, pois no dia seguinte, os jornais deram amplo destaque ao fato.

Bem, de minha parte, confesso que não me agrada ver um presidente da república usando palavras chulas em público, embora todos nós falemos muitos palavrões em nossa vida privada, geralmente dentro do contexto.

Mas também não acho que devamos proceder com os tradutores de filmes estrangeiros, falados em inglês, quando, geralmente traduzem a palavra “shit” pronunciada pelo personagem, para “droga”. Se no momento cabe “shit”, é “shit” mesmo. Sem forçar a barra, como acho que fez o Lula.

Aliás, o presidente já havia provocado muito barulho ao usar a expressão “sifo”, também em público. Este termo foi criado no final dos anos 1960 pelo jornal carioca “O Pasquim”, grande baluarte no combate ao regime autoritário, numa época em que o humor dava cadeia e não dinheiro, como ocorre hoje com os Cassetas.

A propósito, tem empresa que utiliza o método “sifo” para a capacitação de seus colaboradores.  É assim: por exemplo, ao ser encaminhado para atender clientes, o funcionário recebe o seguinte “treinamento”: vai lá e “sifo”.

E aí, “sifo” o funcionário, “sifo” o cliente e “sifo” a empresa.