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Diante do que está acontecendo no Brasil (setembro de 2005), não resistimos e nos permitimos dar uns “pitacos” fora do escopo deste site.

SEM IMPEACHMENT

A última pesquisa do Ibope apontando drástica queda na popularidade do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode, ironicamente, ter salvo o seu mandato. É que à oposição interessa um Lula – enfraquecido - indo até o fim do mandato. Santa Catarina tem know how no assunto. No estado houve, não faz muito tempo, um governador que foi salvo do impeachment por dois votos fornecidos pela oposição. O raciocínio que se fez foi o seguinte: sabia-se que o governador em julgamento queria, apesar de tudo, candidatar-se à reeleição, o que fatalmente conseguiria, pois detinha a maioria dos votos no diretório do seu partido. Se fosse afastado, assumiria o vice, que muito provavelmente se candidataria à recondução ao cargo. Assim, preferiram manter o governador “sangrando em praça pública” até a eleição, vencida facilmente pelo concorrente da oposição, que teria tido mais trabalho se o seu adversário da situação tivesse sido o vice-governador.    

 Se não fosse trágico - É no mínimo curioso verificar a alegria com que certos setores da política nacional contemplam a crise instalada hoje (setembro de 2005) nos poderes executivo e legislativo federais: “viu, eles são iguais a nós!”. Como escreveu Luis Fernando Veríssimo: “Há quem diga quer a direita brasileira só é inteligente em contraste com a burrice da esquerda. É um julgamento pouco caridoso – para a direita. Não se mantém um país deste tamanho do tamanhinho que se quer, sem uma espécie de gênio”. Como comprova a nota anterior.