SELF
SERVICE
Uma
das características que mais diferenciam os Serviços dos demais setores da
economia, é que o Cliente, em geral, participa da sua produção e, para tal,
precisa ser “treinado”. Este aspecto é ainda mais importante quando se
refere ao chamado self service, ou o auto-serviço, que nos últimos anos é
uma forte tendência na área. São os bufês, os supermercados, as farmácias,
os bancos, as sorveterias, etc. Segundo o dicionário on-line UOL-Babylon.com
(http://www.uol.com.br/babylon/)
trata-se de um “arranjo onde o comprador pega o produto sozinho”.
Em geral, funciona muito bem. Mas há certos problemas. Em
Jaraguá do Sul, por exemplo, um posto de combustíveis tentou implantar o
sistema de auto-serviço e, naturalmente, precisou “educar” os Clientes
para isso. Logo de cara, a gente ganhava um pedaço de pano, pois a primeira
lição era como limpar a gasolina que pingava nas mãos! Não é preciso
dizer que não vingou a tentativa do posto... Alguns
bancos disponibilizam talonários de cheques pelo sistema de auto-atendimento.
Contudo, dificultam o funcionamento, pois freqüentemente faltam as capas para
montagem do bloco de cheques, por exemplo. E nos fins de semana, quando não há
ninguém do banco por perto. Aliás, não há uniformidade de procedimento
entre agências do mesmo banco. No caso dos cheques, algumas oferecem um
adesivo para proteger a parte grampeada, disponibilizando inclusive o
grampeador. Outras não fornecem nem a capa... E Qualidade tem tudo a ver com
padronização de procedimentos!
P.S.
O Cliente agradece àqueles bufês que identificam o conteúdo de TODOS os
pratos servidos, mesmo quando se trate de um prosaico feijão preto. «Textos
2003