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HÁ LUZ NO FIM DO TÚNEL

Férias no litoral catarinense. A casa cheia de gente. Era madrugada de sábado para domingo e lá pelas duas horas caiu uma tempestade, dessas extremamente assustadoras, com ventos e raios muito fortes. Em determinado momento houve um clarão seguido de um estrondo ao lado da casa e acabou a energia elétrica. Todos acordaram assustados. Perceberam que o problema era só com eles, pois nas casas vizinhas havia luz. Precisaram esperar que a tormenta amainasse  para sair e verificar o que tinha acontecido. Deu-se que, com a força do vento, a água da chuva penetrou na caixa do relógio de luz provocando um curto circuito que derreteu os disjuntores. E agora? Por uns momentos, ficaram todos inertes pensando no seu infortúnio...Decerto só teriam a solução na segunda feira, perderiam tudo que estava na geladeira, o freezer iria se descongelar, só tomariam banho frio, etc. etc. etc. Passado algum tempo, alguém disse: vamos ligar pra Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina).  Ceticismo geral: a esta hora não vai adiantar nada. Mas resolveram telefonar, assim mesmo.  Pois em menos de meia-hora, chegaram dois técnicos da empresa, em 15 minutos trocaram os disjuntores e a luz voltou!   Sem cobrar nada (o custo viria na conta de luz) e sem aquelas abomináveis insinuações do estilo  “se quiser, pode dar algum pra cervejinha”. Isto às três horas da manhã de um domingo! E com uma organização integrante da categoria das empresas públicas, tão execradas nas últimas décadas, como se fossem a causa de todos os males da nação!