OBSERVADOR DA QUALIDADE

Você nunca mais vai aceitar nem fazer as coisas do mesmo jeito.

INFELIZMENTE...

Numa sexta-feira solicitei revisão de um aquecedor a gás da água de um apartamento para o qual estava mudando em Curitiba. A empresa que chamei já me atendia há muitos anos, e vamos dar a ela o nome fictício de “4 Azes”. O técnico constatou a necessidade de trocar uma peça, cuja falha fazia o aparelho funcionar precariamente. Deu só uma remendada e orientou para que telefonássemos na segunda-feira, para agendar o conserto definitivo, já que não trouxera o componente. Minha família e eu passamos o fim de semana todo tomando banhos frios. Na segunda feira, bem cedinho, liguei para a empresa para obter o orçamento do serviço e marcar a troca da parte danificada. No entanto, a moça que me atendeu informou que, INFELIZMENTE, não possuíam o dito componente e que, INFELIZMENTE, não tinham previsão de quando iriam receber.  Portanto, disse a moça, INFELIZMENTE não poderiam resolver o meu problema. Em resumo, minha família e eu, INFELIZMENTE, deveríamos continuar a tomar banhos frios, até que algum dia eles recebessem o malfadado objeto... Aos meus argumentos inconformados, respondia sempre que INFELIZMENTE não podia fazer nada.  Pois bem, resolvi ligar para outra empresa do ramo, que mandou um técnico imediatamente. Confirmou o “diagnóstico”: precisava mesmo trocar a peça, que eles também não tinham em estoque. Mas, com um mero telefonema para outra firma, conseguiu o item faltante, e, em menos de uma hora consertou o aparelho.  Pois bem, INFELIZMENTE, depois de dez anos deixarei de ser cliente da “4 Azes”, porque notei que, INFELIZMENTE, falta-lhe versatilidade e “jogo de cintura” para resolver os problemas que fujam do “feijão com arroz”, isto é, extrapolem a rotina. Não percebi nenhum esforço em tentar me ajudar num problema importante. Também não acredito que a culpa seja da moça, tão apreciadora da palavra “INFELIZMENTE”... Geralmente, nesses casos, a responsabilidade está mais em cima...