O
CASTIGO FOI PARA O CLIENTE
Estive
recentemente no litoral catarinense, e almocei num restaurante desses que vendem
comida cobrada por quilo. Cuidando da balança, estava um rapazinho de uns treze anos
de idade. Ele demonstrava estar deveras contrariado por se encontrar
realizando aquela tarefa. Com seu mau humor, atendia muito mal aos fregueses,
chegando até a ser grosseiro. Um homem, que parecia ser o dono do
estabelecimento, recebia e cumprimentava sorridente a todos os clientes que
chegavam. De vez em quando ia até o menino e lhe passava uma descompostura.
Percebi tratarem-se de pai e filho, e que este, obrigado a “trabalhar”,
estava sendo castigado por alguma travessura.
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